CAVALEIROS DO TEMPLO


Este blog tem como objetivo único, cooperar em leituras e estudos voltados para o segmento Maçônico, com textos de diversos autores e abordagens diferentes para um único tema.

Por Yrapoan Machado






quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ELEVADORES DAS ALMAS

Ser Maçom é realmente gratificante. Fico  pensando e ao mesmo tempo, usando a imaginação  e  não estou só neste pensamento, pois creio que muitos o façam da mesma forma, com  a mesma pergunta: após o descanso da matéria, o que acontece? Vamos citar dois exemplos. A doutrina cristã, estabelece que a alma segue o seu curso, em direção ao céu ou ao inferno. Já o espírita kardecista, cita o desligamento do espírito, como um estágio de descanso, como se estivesse ele, espírito, em um hospital, principalmente os que morreram por acidentes. São caminhos diferentes, mas o sentido é o mesmo ou seja, a tentativa de um conforto em vida, achando como será o outro lado. Vejamos como isto funciona.
                                                                                      
Creio que se encaixa como uma sala de aula, no trabalho apresentado e aplicação no dever de casa e embora todos os dias temos algo acontecendo em diferentes módulos, não podemos deixar de aplicar o que nos é ensinado. Conhecemos pessoas que vem ao mundo, crescem sem crescer, montam suas famílias sem a menor preocupação ou sem a menor responsabilidades de mante-las, enfim, pessoas que falo as vezes que “vão na padaria comprar carnes”, pois estão totalmente  perdidas em suas vidas.  Nada acontece de positivo com elas, estão sempre  a espreita, aguardando um momento para dar um bote ou outras pessoas que vivem secando outros, como se alguém fosse culpado pela derrota que foi cavada em sua própria vida.

Denomino estas pessoas de “almas em elevadores”, pessoas que nascem, crescem e desencarnam sem colocar o seu marco na terra, sem ao menos saber o que estão fazendo aqui e que muitas das vezes, estão sempre brigando, não permitindo uma ajuda e são tão amargas e tão fechadas, que perdem seu brilho, não permitindo sequer um carinho, um afago, achando que ser avarento e rancoroso é ser econômico, porém, nestes dois últimos quisitos a economia em seu interior é, nfelizmente, o amor pelo próximo.
                                                                       
Ao passo que, quando cito que ser Maçom é gratificante e enriquecedor, é  porque o aprendizado que recebemos com os nossos Mestres em Templo, nos dá a linha mestra da conduta, nos testando na condução de   nossas vidas, como estrada, com um norte mais promissor. Insiro a Maçonaria, não como religião e sim como escola de conduta, de humanismo e de união familiar, porém, também não vejo nada de mais para quem é Maçom e não tem nenhuma religião definida se  vê-la como tal, até porque,  se juntarmos todos os irmãos, teremos uma torre de Babel religiosa e quando citamos que somos “homens livres e de bons costumes” é  porque nesta citação, está o ser livre de caminhos, com a certeza de seguir a trilha para o encontro de GADU e porque de bons costumes? Por saber das responsabilidades que nos cercam, tanto no calor da  nossa vida familiar, quanto em nossas responsabilidades profanas.

Tal transformação se dá quando aceitamos em pertencer ao Augusto Quadro desta Arte Real e principalmente em participar das fileiras de GADU e até porque, após a cada iniciação, sentimos a nossa vida se transformar, porém,  esta transformação é dada de dentro para fora, em um despertar sem se importar com a idade material, sem a preocupação do erro inicial, até porque, nunca estaremos, enquanto Maçons formos, sozinhos, dito isto  na certeza que haverá sempre um irmão, um Mestre  para nos guiar, como desde a nossa Iniciação.

Texto de total responsabilidade de Yrapoan Machado, obreiro da Cavaleiros do Templo nº 26

UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO 



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